Os Diálogos Federativos Rumo à Rio+20 visam a ampliar o debate com
estados e municípios para a Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse nesta
quinta-feira que o papel do Brasil na Conferência das Nações Unidas
sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será estratégico na busca
por um consenso entre os países participantes.
— O Brasil tem na conferência uma oportunidade única de buscar, no
seu papel como anfitrião, a convergência, o diálogo, disse ao participar
da reunião Diálogos Federativos Rumo à Rio+20, em Brasília. “O debate
que colocamos na mesa é estruturante sobre o papel estratégico da
questão ambiental nas opções de desenvolvimento. Mas esse papel tem de
ser construído com a sociedade também”, alertou a ministra.
Segundo Izabella, é preciso discutir o conceito de cidades
sustentáveis tendo em vista cada realidade regional. “Discutir esse
assunto no Acre é diferente de discutir no Pantanal ou no Nordeste. O
modelo de governança ambiental no Brasil precisa ser modernizado,
atualizado”, ressaltou.
Os Diálogos Federativos Rumo à Rio+20 visam a ampliar o debate com
estados e municípios para a Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável.
O último encontro ocorrerá durante a conferência e terá como
resultado um documento sobre o conjunto de ações voltadas para a
sustentabilidade. “É um grande esforço, uma grande somatória de
participação, engajamento, envolvimento, de vontade e de compromisso
político para que a Rio+20 atinja seu grande objetivo de alertar o mundo
que o desenvolvimento sustentável é possível”, disse a ministra das
Relações Institucionais, Ideli Salvatti, ao participar do evento.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, destacou que a
Rio +20 pretende construir a agenda do desenvolvimento sustentável para
os próximos 20 anos. Segundo ele, o Brasil defende que o conceito de
economia verde seja concebido de forma flexível, adotado por cada país
individualmente e adaptado à sua realidade. “A economia verde deve ser
inclusiva, plenamente inserida no contexto do desenvolvimento
sustentável e da erradicação da pobreza”, acrescentou.
Fonte: Correio do Brasil
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