quinta-feira, 26 de maio de 2011

Semac realiza I Seminário de Economia Solidária


Na manhã desta quarta-feira, 25, aconteceu a abertura do I Seminário de Economia Solidária, promovido pela Prefeitura de Marabá, através da Secretaria Municipal de Ação Comunitária. O seminário tem como tema “Economia Solidária – Possibilidades e Limites” e como palestrante convidado o jornalista João Bosco, experiente defensor do avanço da economia solidária no País.
Estiveram presentes ao evento o prefeito, Maurino Magalhães de Lima, a Secretária de Ação Comunitária, Lúcia Mendes, e autoridades políticas, como os vereadores Irismar Sampaio e Ronaldo Yara; secretários da equipe de governo, como José Nilton, Administração, Melquíades Justiniano, Cultura e Vanuza Barbosa, Turismo, além de Luana Bastos, do Sine, e Disney, representando o secretário de Educação, Ney Calandrini, e lideranças comunitárias, estudantes e sociedade em geral.
Antes de começar o evento, foi pedido um minuto de silêncio pela morte dos ambientalistas João Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, brutalmente assassinados no município de Nova Ipixuna, que também eram conhecidos por sua luta pela economia solidária, tema do seminário.
A deputada estadual, Bernadete ten Caten, fez seu pronunciamento, falando que a luta dos ambientalistas por um trabalho de conscientização de formas de exploração sustentável da floresta foi em vão. “Vamos continuar essa luta, peço a todos que me acompanhem e que juntos consigamos recursos junto ao governo para os fundos da economia solidária. O conselho já existe, o projeto também, agora me ponho à disposição para reunirmos com o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Manoel Pioneiro, para conseguirmos recursos na ordem de um milhão de reais ao mês, durante um ano, para criarmos o fundo. Se há dinheiro sendo distribuído de forma irregular em folhas de pagamento dentro da Alepa, porque não usar esse dinheiro que está sobrando para criação do fundo da economia solidária, que será para o bem de toda a sociedade?”, disse a deputada.
A secretária de Ação Comunitária, Lúcia Mendes, falou da importância do seminário. “É valoroso ter um governo que se preocupa com o social, começando pela criação desta secretaria. Discutir as necessidades do município para a criação de políticas públicas que nos possibilitem dar à comunidade capacitação profissional, para que sejam inseridos no mercado de trabalho e, com isso, gerar emprego e renda para o município”.
O secretário de Administração, José Nilton de Medeiros, colocou que é importante a criação dos fundos para a economia solidária para dar oportunidades a quem mais precisa, que é o próprio povo de Marabá. “Os empregos de Marabá precisam ficar com os marabaenses. A capacitação profissional traz essa possibilidade. O sol nasce para todos, portanto, as oportunidades devem ser iguais”, finalizou o secretário.
O líder comunitário Divino Cândido falou do grande trabalho social que tem sido feito pela secretaria e que, é importante para toda a sociedade criar novas possibilidades para os filhos da terra. “Com a criação do fundo para a economia solidária, teremos mais profissionais capacitados, gerando empregos para os que estão aqui, sem necessidade de trazer mão de obra de fora e, consequentemente, melhorando a economia do município.
Segundo ele, a Secretaria de Ação Comunitária, Trabalho e Cidadania, criada pelo prefeito Maurino Magalhães, já faz esse trabalho social, com o olhar do respeito e da humanidade da secretária Lúcia Mendes.
Vereador Ronaldo Yara disse que os paradigmas devem ser quebrados em Marabá. Na avaliação dele, com a implantação da Alpa e de outras grandes empresas é preciso ampliar os investimentos em qualificação profissional. “O papel social do governo, representado por essa secretaria é capacitar os cidadãos de Marabá, para que, aqui, se gere renda”.
O prefeito Maurino Magalhães afirmou ser fundamental discutir o projeto da economia solidária, para que, este, vá ao encontro das necessidades da população. “O objetivo do governo, quando criou a Secretaria de Ação Comunitária foi a inclusão social do povo de Marabá. A violência não diminui com armas, só com a extinção da desigualdade social. Se é impossível acabar de uma vez com as desigualdades sociais, é possível começar agora, fazendo a nossa parte”.
O gestor ressaltou que as entidades organizadas têm voz ativa no seu governo. Ele frisa que, nesse processo, é importante a organização. “Sem organização, a situação do povo não muda. Daí a importância desse seminário, para discutir, planejar e preparar o projeto para ser apresentado à Câmara. Queremos uma lei construída por todos e que possibilite inclusão social e profissional dos cidadãos de Marabá e melhoria da qualidade de vida para todos”, completou o prefeito.
Um minuto de silêncio pela morte dos ambientalistas Cláudio e Maria do Espírito Santo
Bernadete disse que o Conselho de Economia Solidária já existe e o que se precisa agora é conseguir os recursos para criação do fundo
Lúcia Mendes fala da importância da economia solidária para a capacitação dos profissionais do município
Presença expressiva de lideranças políticas e comunitárias
Fonte: site da Prefeitura de Marabá (www.maraba.pa.gov.br)

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