segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Bernadete parte para Brasília em busca de energia para ilhas de Tucuruí

A deputada Bernadete ten Caten, líder da bancada do Partido dos Trabalhadores na Assembleia Legislativa, vai se reunir no Ministério de Minas e Energia para tratar da situação dos moradores ribeirinhos das ilhas no entorno do lago da Usina Hidrelétrica de Tucuruí (UHT), que há anos reivindicam energia para as localidades. Uma comissão de moradores das ilhas também participará do encontro, para cobrar solução mais célere para o problema deles, que não podem, por exemplo, condicionar pescado em grande quantidade, para comercialização, por conta da falta de energia.
Esta semana, Bernadete, juntamente com lideranças das ilhas, se reuniu com o presidente da Celpa, Raimundo Nonato Alencar de Castro, e com Mauro Chaves, diretor de Relações Institucionais da empresa de energia elétrica, para discutir a questão. Na ocasião, foram apresentados dois projetos, um feito pela prefeitura de Tucuruí, que é levar energia para as localidades através de rede, com a instalação de poste ao longo da floresta. O projeto é considerado inviável, pelo alto custo e nem uma segurança quanto à qualidade da energia, devido aos obstáculos naturais. O outro projeto, sugerido pela Celpa e já em estudo, é um sistema híbrido, com energia fotovoltaica e eólica. Ou seja, usando a luz do sol e o vento para a produção de energia.
O projeto através de rede custa uma média de R$ 176 mil por residência, saindo a um custo total de R$ 70 milhões, valor muito elevado e que a Celpa acredita que não será aprovado pela Eletrobras, além de causar impacto ambiental, por haver a necessidade de desmatar para instalar os postes.
O sistema híbrido sai a um custo aproximado de R$ 28 milhões a R$ 30 milhões, e é ecologicamente correto, por não causar danos ambientais. Segundo a Celpa, para cada localidade será estabelecido qual o melhor sistema, se o fotovoltaico ou eólico.
Na ocasião, lideranças questionaram se a energia produzida teria capacidade para manter, por exemplo, câmaras frias, para armazenar peixes. De acordo com a Celpa, há sim capacidade, bastando aumentar a potência dos geradores.
A instalação da energia nas ilhas é uma luta antiga dos moradores, que contam, desde o início, com o apoio de Bernadete. Inclusive, a parlamentar petista já promoveu várias reuniões para tratar do assunto. “Eles reclamam com razão, porque têm uma das maiores hidrelétricas como vizinha e continuam na escuridão”, ressalta a deputada.
Ainda segundo Bernadete, dependendo da sinalização do Ministério de Minas e Energia, se for optado pelo projeto da Celpa, a empresa vai concluir os estudos e o projeto, para apresentá-lo à Eletrobras, para avaliação.

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