Desde que a presidenta Dilma anunciou, dia 7 de setembro, que a conta de luz ficaria mais barata para a população e as empresas, a partir de 2013, setores do grande capital passaram a combater a iniciativa.
A redução do preço da energia, além de reivindicação antiga da indústria, tem grande impacto no custo de vida e na qualidade de vida do povo, principalmente na dos mais necessitados. Além disso, energia mais barata significa baixar o “custo Brasil”, que, para a elite conservadora, é sinônimo apenas de salário, leis trabalhistas e gastos sociais.
Para conseguir baixar a conta de luz, numa média de 20%, nosso governo propôs a antecipação dos contratos de concessão que venceriam em 2015 e 2017. Em troca, ofereceu às empresas de energia, cuja lucratividade é astronômica, indenização por investimentos feitos no passado e que não puderam ser “compensados”.
Algumas empresas resistiram ao acordo, alegando que perderiam muito dinheiro.
Por coincidência, são empresas controladas por governos do PSDB: a CESP, de São Paulo (Geraldo Alckmin), a Cemig, de Minas Gerais (Anastasia/Aécio Neves), e a Copel, do Paraná (Beto Richa).
A redução do preço da energia pode dar competitividade à indústria do País, gerar empregos e estimular o crescimento econômico, principalmente num momento em que o mundo enfrenta crise de graves proporções e duração imprevisível.
Apesar disso, estes governadores do PSDB e seus aliados — derrotados nas últimas eleições e de olho numa revanche em 2014 — são contra a conta de luz mais barata. Assim, colocam seus interesses econômicos e eleitorais acima do bem da população e do empresariado que está com a presidenta nesta batalha, que dá continuidade à difícil redução dos juros e da carga tributária.
O Diretório Nacional conclama a militância a mobilizar-se em defesa da aprovação da Medida Provisória 579, que possibilitará baixar a conta de luz.
O DN orienta também parlamentares e dirigentes a se manifestarem em todas as tribunas e espaços públicos.
O DN solidariza-se, ainda, com os (as) trabalhadores (as) do setor elétrico, que apoiam a presidenta e lutam para garantir trabalho decente e energia de qualidade, sem demissões, terceirizações e precarização – como ocorreu após as privatizações do setor sob FHC.
Fonte: Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores
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