quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Força Nacional deve permanecer no Pará por 60 dias


Tropa deve evitar confrontos contra indígenas no Estado



Uma portaria publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (30), assinada pelo ministro da Justiça, José Cardozo, prevê a manutenção da Força Nacional de Segurança Pública no Pará para garantir a segurança no Estado contra possíveis conflitos indígenas. As tropas devem permanecer por 60 dias, prorrogáveis por mais 60. A Força Nacional de Segurança também deve permanecer nos Estados do Mato Grosso e Bahia.
No Pará, os conflitos são registrados entre indígenas e não indígenas, principalmente da etnia Xikrin do Catete, vizinhos da mineradora Vale. Os Xikrin do Catete reclamam que tiveram suas terras invadidas em meados de 1980 por madeireiros. A exploração de madeira está cada vez mais próxima da aldeia.
Na Bahia, há uma série de conflitos e um dos que mais preocupa é o da Reserva Indígena Caramuru/Catarina/Paraguaçu, no sul do Estado, que abriga 54 mil hectares da etnia Pataxó Hã Hã Hãe. O caso já foi analisado pelo Supremo Tribunal Federal. No sul de Mato Grosso, indígenas da Aldeia Arroio Corá, em Paranhos (MS), vivem em conflito com os fazendeiros da região. O Ministério Público Federal e a Fundação Nacional do Índio tentam solucionar o impasse.
O Distrito Federal (DF) é a próxima unidade da Federação a receber tropas da Força Nacional. A previsão é que a tropa seja enviada na próxima semana, mantendo 20 homens por dia. Pelo menos 133 agentes da Força Nacional vão atuar na divisa do DF com Goiás - 53 já haviam sido cedidos pelo próprio Distrito Federal ao Ministério da Justiça.



Fonte: Redação ORM com informações de Agência Brasil

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