A Assembleia Legislativa do Estado
aprovou a criação da Frente Parlamentar da Economia Solidária proposta pela
deputada estadual Bernadete ten Caten (PT-Pa), iniciativa esta aproveitada pelo
Governo do Estado na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2013, aprovada pela
Casa na última semana de junho. A parlamentar, que tem atuação nas regiões sul
e sudeste do Pará, lembra que há a necessidade da criação de um fundo
específico para gerenciar a política de economia solidária que, com certeza,
irá alavancar mais ainda o desenvolvimento do Estado, já que a população que
mora no campo terá mais emprego e renda, oportunidades de crescimento que
movimentam, por tabela, diversos segmentos da economia.
Inclusive,
enquanto participava das discussões em torno da aprovação da LDO, Bernadete fez
questão de ressaltar que a ECOSOL (Economia Solidária) era um projeto seu que
fora deixado de lado pelo governo estadual no ano passado e que agora foi
reeditado em forma de projeto de governo. "Sem dúvida é mais uma vitória
do povo do Pará que devemos igualmente comemorar, festejar, pois trabalhamos na
busca de melhorias, de ampliação dos recursos, e esta parcela da sociedade
precisa que o governo invista num programa sério e firme de economia solidária,
pois é uma questão da sustentabilidade, com programas voltados para a economia
das famílias que labutam no campo, mas volto a afirmar que o governo se
esqueceu, na LDO, por exemplo de estabelecer um fundo, uma solução de fonte de
recursos para a ECOSOL que contempla a agricultura familiar”. Bernadete destaca
ainda que, no ano passado, houve várias reuniões com o Poder Executivo, porém,
até agora governo continua se esquecendo de como vai gerir essa política
econômica que se pretende instalar no Pará como modelo de desenvolvimento, lamenta.
CENTRO DE
CONVENÇÕES
Um velho
projeto de lei que estava na pauta, o 366, que destina recursos para obras e
serviços no Estado, foi votado e aprovado. Pois bem, uma parte desses recursos
será investida, segundo a deputada Bernadete, nas obras de construção do Centro
de Convenções de Marabá, projeto antigo que agora está em vias de sair do papel
e que, certamente, irá alavancar mais ainda o desenvolvimento marabaense.
“Marabá é uma das principais cidades do sudeste do Pará. A cidade tem
necessidade de um centro de convenções para melhor abrigar as pessoas que vão
ali para participar de eventos de grande envergadura, tão grandes e tão
importantes como esses que acontecem em Belém. Por isso, a necessidade de dotar
Marabá com um local mais adequado, com infraestrutura, pois já é um dos pólos
não apenas de desenvolvimento, como de impulso à indústria do turismo, já que a
região do Tocantins e Araguaia também tem seus fascínios, seus pontos de beleza
que atraem turistas de todas as partes”.
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