terça-feira, 20 de agosto de 2013

Bernadete se pronuncia sobre dificuldades de governar o Pará na sessão itinerante da Alepa

A deputada estadual Bernadete ten Caten participou cem por cento da sessão itinerante da Assembleia Legislativa do Estado, realizada semana passada, na região Oeste do Pará, especialmente em Santarém. A parlamentar, usando o horário do Grande Expediente, ressaltou novamente a questão da importância da criação dos estados do Tapajós e de Carajás em razão das dificuldades do Governo do Pará poder alcançar com ações igualitárias todas as regiões do Estado que tem dimensões continentais. Bernadete disse que somente estando nesses locais é possível observar o quanto a população sofre com o abandono, com as grandes distâncias e dificuldades mil que causam grandes tristezas, aborrecimentos e impedem o desenvolvimento nessas regiões. Disse a parlamentar que pelo tamanho do continente do Pará, é quase impossível governar, atingir todas as regiões a contento, daí o sentimento separatista que existe no seio dessas populações. Outra crítica da parlamentar diz respeito ao modelo de desenvolvimento que se observa no Pará, um modelo arcaico, onde sabemos que o Estado é rico, porém, a população se ressente da falta de retorno dessa riqueza que vai embora para outras regiões do Pará e, o que volta, não tira ninguém da pobreza, sequer dando condições mais dignas com relação a saúde e educação. “Sabemos que a Lei Kandir não vai cair, mas a gente precisa que ela seja modificada e que o governo do Estado faça melhor distribuição dos recursos, de forma a atender a todas as regiões”, disse a parlamentar. 

EDUCAÇÃO

Ainda por ocasião da sessão itinerante da Alepa em Santarém, a deputada Bernadete lembrou de um requerimento da Casa enviado à Secretaria de Estado de Educação, para que o órgão explique, aos parlamentar, em que pé está o andamento do Pacto Pela Educação, anunciado com grande festa pelo governador Simão Jatene. “Nós precisamos saber se o pacto está funcionando e onde os recursos estão sendo investidos, porque a educação modular continua sem professores”, denunciou Bernadete. Ela também acrescentou que a educação indígena sofre os mesmos problemas, porque os professores foram todos demitidos e não há previsão, pela Seduc, para contratação de profissionais que fiquem no lugar dos que foram dispensados. 

VICINAIS 

Outro ponto destacado pela parlamentar líder do PT diz respeito a se incluir no Orçamento Geral do Estado, recursos para recuperação de estradas vicinais nos municípios de Belterra, Mojuí dos Campos e Santarém. Bernadete disse que essas vicinais são intrafegáveis, sobretudo por ocasião do inverno amazônico, que dura seis meses, quando a produção fica presa nessas cidades, as quais ficam “ilhadas” em função das longas distâncias, da péssima malha viária e do difícil acesso aos municípios mais desenvolvidos e dotados de recursos e infraestrutura para atendimento à população. Deste modo, justifica Bernadete, há necessidade urgente de que as estradas sejam recuperadas, um dever do Estado e uma obrigação dos deputados no sentido de dotar o Orçamento Geral de recursos para que esses trabalhos sejam desenvolvidos urgentemente.

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