sexta-feira, 9 de novembro de 2012

ALEPA vai apelar a Dilma Rousseff por obras que viabilizem as eclusas

A Assembleia Legislativa do Estado aprovou, por unanimidade, requerimento da mais alta importância para o desenvolvimento do Estado do Pará, que diz respeito a apelar da presidente Dilma Rousseff, “no sentido da imediata adoção de providências quanto à execução do derrocamento do Pedral do Lourenço, com a alocação dos recursos necessários e agilização do processo licitatório da obra, de modo a restabelecer a navegabilidade do Rio Tocantins e permitir que a Hidrovia Tocantins-Araguaia, canal natural de escoamento das riquezas do agronegócio e dos minérios de cinco Estados brasileiros – Mato Gosso, Goiás, Tocantins, Maranhão e Pará – se torne a espinha dorsal norte-sul do Brasil, além de gerar novas oportunidades de negócios e renda, viabilizando a ALPA – Aços Laminados do Pará e diversos projetos de verticalização da cadeia produtiva que estão em compasso de espera”.

Esse pedido de apelo da Assembleia foi proposto pela Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Mineração no Pará, que tem à frente os deputados Raimundo Santos, Bernadete ten Caten e como relator o deputado Gabriel Guerreiro.

A aprovação do requerimento será informada ao governador Simão Jatene, ao secretário de Indústria e Mineração, aos governos dos Estados que poderão vir a ser beneficiados, assim como aos prefeitos e vereadores dos municípios mineradores do Estado do Pará, além da bancada federal em Brasília e do Instituto Brasileiro de Mineração e diversos outras entidades de classe e estabelecimentos diretamente ligados ao setor.

Para a deputada Bernadete ten Caten, a aprovação desse requerimento é uma vitória, pois agora a bancada paraense vai diretamente à presidenta Dilma cobrar que as obras sejam iniciadas, viabilizando de vez o alavancamento do desenvolvimento do Estado do Pará pelas vias naturais de navegação.

Historia a parlamentar que essa história vem rolando há mais de 30 anos. Tudo começou quando a navegação pelo Tocantins foi interrompida em função da Hidrelétrica de Tucuruí, que gera energia para quase todo o Brasil, ao passo que no Pará se paga uma das mais caras tarifas de energia elétrica. A Agência Nacional de Águas – ANA deu a outorga para a construção das eclusas, mas o serviço do Pedral do Lourenço, que já tinha verbas previstas no Orçamento, processo licitatório etc., foi retirado do Programa de Aceleração do Crescimento e dada outra finalidade a essa verba.

As entidades paraenses ligadas aos mais diversos setores se uniram e foi encomendado um novo estudo pela Vale, mas o projeto da ALPA, também da poderosa mineradora, está paralisado. Bernadete, Raimundo Santos e Gabriel Guerreiro lembram que não há dinheiro que pague os prejuízos que o Pará e sua população vêm tendo com a hidrelétrica, o rio Tocantins fechado e uma série de outros adendos. Para eles, a União deve ao Pará e, portanto, esta é a hora de a presidenta Dilma Rousseff se solidarizar e viabilizar as obras para que a navegabilidade no Rio possa representar a volta do desenvolvimento, além da geração de emprego e renda para o povo paraense.

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