Bernadete discursa sobre importância de mudar a presidência da Alepa

A deputada Bernadete ten Caten usou hoje o horário de lideranças da sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Estado para falar sobre a composição do PT com o PMDB em apoio à candidatura do deputado Martinho Carmona para presidir a Mesa Diretora da Casa no biênio 2013/2014. A parlamentar destacou ser este um momento importante para a democracia, pois a Casa, que tem grande produção de trabalho dos deputados, não pode ficar atrelada ao Governo do Estado e, há dois anos, é exatamente este governo que está no poder tanto no Executivo quanto no Legislativo, não obstante, acrescentou, o fato de o deputado Manoel Pioneiro – que vai assumir a Prefeitura de Ananindeua a partir de 1º de janeiro do próximo ano – ser pessoa competente para o cargo. Ela pontua que houve algumas falhas na administração, mas não destacou os méritos do atual presidente. 

Bernadete disse que atualmente a Alepa só aparece na mídia com as questões negativas, pois há falhas gigantescas nas estruturas, o que não decorre de falta de recursos financeiros. A internet não funciona direito, muitas vezes os telefones e o Progel acabam por dificultar o trabalho parlamentar, o que ela espera que seja resolvido a partir da nova gestão que, acredita ela, será eleita ainda nesta legislatura que deve se encerrar em menos de um mês. 

Disse ainda a deputada Bernadete, que o deputado José Megale, também candidato à presidência da Mesa Diretora da Alepa, apoiado pelo governador, tem competência para dirigir a casa, mas ponderou que esta é a hora de mudanças e um momento importante para a democracia, para novos horizontes sem, necessariamente, complicar o desempenho do governo, que já tem muito com o que se preocupar. 

Recordou a deputada que no governo passado, de Ana Júlia Carepa, havia, na Assembleia Legislativa, uma “oposição raivosa”, que votava contra os projetos do governo, muitas vezes prejudicando projetos e programas importantes para o desenvolvimento do Estado, só porque o governo era do PT. “Nós, hoje na oposição, não fazemos isso; votamos tudo o que é de interesse do governo e importante para o desenvolvimento do Estado, para o bem estar da população”.