(Foto: Diário do Pará/arquivo)
Todas as agências do Banpará amanheceram com as portas fechadas nesta terça-feira (4), em cumprimento da decisão do servidores públicos para iniciar a greve, definida em assembleia geral na última quarta-feira (29). Para os trabalhadores, essa medida se deve à intransigência do Governo do Estado e da direção do banco em não negociar seriamente o Acordo Coletivo dos funcionários. Desde as 8h de hoje, os trabalhadores estão reunidos em frente a matriz do banco, na avenida Presidente Vargas, na tentativa de pressionar a direção do Banpará.
“A minuta de reivindicações dos bancários do Banpará foi entregue ao banco no dia 6 de agosto, e desde lá nem o Banpará e nem o Governo se dispuseram a sentar com os trabalhadores para negociar o acordo trabalhista. Por isso, diante da postura do banco e do governo, a solução encontrada pelos bancários do Banpará foi a greve, como forma de pressão por um novo acordo coletivo de trabalho que atenda às necessidades dos trabalhadores”, argumenta a presidenta do sindicato, Rosalina Amorim.
Entre as reivindicações do funcionalismo do Banpará estão melhorias de salários, maior participação nos lucros do banco (PLR), elevação do piso, Plano de Cargos e Salários desvinculado das metas, mais segurança nas agências, além de contratação de mais bancários.
BANCO DA AMAZÔNIA
As principais reivindicações dos funcionários do Banpará são:
- Piso do DIEESE (R$ 2.416,38) com reflexo no PCS, respeitando o percentual de 5% entre os níveis;
- PLR linear para todos;
- PCS não vinculado às metas;
- Promoção para todos no PCS na data base;
- Aumento de comissão para TODOS;
- Valorização dos funcionários do SAC;
- Fim do assédio moral;
- Placas sobre pausa de 10 minutos e ginástica laboral.
Fonte: DOL
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