terça-feira, 14 de agosto de 2012

Servidores municipais da saúde em greve realizam protesto em Belém


Membros do Sindicato dos Médicos do Pará e demais servidores participam. Grevistas dizem que objetivo é mostrar revolta com a postura do prefeito.
Profissionais da saúde, em manifestação, no começo da grave (01.08.2012) (Foto: Rogério Uchôa)

O Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) programou para às 9h desta terça-feira (14), um ato público em frente ao Palácio Antonio Lemos, no bairro da Cidade Velha, em Belém, para protestar pela situação de todos os servidores da saúde do município. Segundo a direção do Sindmepa, alguns manifestantes já chegaram e mais grevistas são aguardados para participar da ação. O diretor do sindicato, João Gouveia, diz que o principal objetivo do ato é demonstrar indignação com a postura da prefeitura de Belém quanto às reivindicações da categoria.
Para João Goulveia, ao invés de procurar a Justiça para tentar resolver um problema que já se arrasta há oito anos, o prefeito de Belém deveria tentar conversar com a categoria. "Há oito anos nós sofremos um caos na área da saúde. Estamos, inclusive, documentando algumas situações que podem ser vistas nas unidades da saúde e vamos divulgar. Ao invés dele vir conversar com a gente hoje, ele já mandou a tropa da polícia. Já mandou bater em estudante, já mandou prender trabalhador. Vamos ver como vai ser hoje", afirma.
Os médicos do município de Belém estão de greve desde do dia 20 de junho. Os servidores da saúde municipais decidiram aderir ao movimento a partir da meia noite do dia 1º de agosto. Todas as categorias envolvidas pedem melhorias nas condições de trabalho, reajuste de salário, vale alimentação e outros quatro itens apresentados em uma pauta comum de reivindicações entregue à Secretaria Municipal de Saúde (Sesma).O diretor do Sindmepa conta também que está programada para a noite desta terça (14) uma assembleia no sindicato para definir se a greve continua ou não. "Mesmo que os trabalhadores decidam terminar a greve hoje, o movimento não termina, nós vamos continuar nos reunindo e organizando a categoria para reivindicar essas melhorias", declarou.
Os atendimentos em postos e unidades de saúde estão afetados, mas todas as 12 categorias envolvidas na paralisação afirmam que mantém 30% dos profissionais de plantão para atender os casos mais graves.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) apenas reitera que as principais reivindicações do movimento foram atendidas sim, desde o dia 18 de julho último; e que a secretaria continua disposta a manter aberta a mesa de negociação com a categoria, a fim de que todas as questões sejam resolvidas o mais breve possível e os profissionais retornem ao trabalho, em benefício da população de Belém.
Fonte: Portal G1 Pará

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