Dilma avaliou que a queda do índice é resultado “da forte ação do
governo” na fiscalização e do trabalho conjunto de órgãos como o
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama), a Polícia Federal e as Forças Armadas - Wilson Dias/ABr
Brasília – Ao comentar os dados divulgados na semana passada sobre
preservação ambiental, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (11) que
se orgulha da redução de 77% no desmatamento ilegal no país. “O Brasil,
que já tem o privilégio de abrigar a maior área de florestas tropicais
do mundo, pode se orgulhar também de conseguir protegê-las cada vez
mais”, reforçou.No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma avaliou que a queda do índice é resultado “da forte ação do governo” na fiscalização e do trabalho conjunto de órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Federal e as Forças Armadas.
“Também é importante dizer que temos oferecido alternativas de produção e renda para a população que vive em nossas florestas, para que esses trabalhadores possam produzir e garantir o seu sustento sem desmatar ou destruir o meio ambiente”, disse, ao destacar estratégias como o Bolsa Verde – benefício de R$ 300 pago a cada três meses para as famílias extremamente pobres que trabalham na coleta de frutos, na extração de látex ou na pesca artesanal, na Amazônia.
Para a presidenta, combinar uma fiscalização forte com ações que permitem a exploração sustentável dos recursos naturais ajuda a manter as florestas. Atualmente, segundo ela, mais de 80% da floresta amazônica estão preservados, enquanto na maioria dos países da Europa o índice fica em torno de 10%.
Dilma ressaltou que, a partir de agora, as compras feitas pelo governo federal vão dar prioridade a produtos e serviços que forem fabricados respeitando o meio ambiente. A medida inclui produtos como papéis, livros escolares, fardamentos, areia, tijolos, asfalto e cimento. Apenas em 2010, as compras públicas movimentaram R$ 70 bilhões.
“Esse é o modelo de desenvolvimento que vamos continuar seguindo, que tem como base três eixos que são igualmente importantes: o eixo crescer, o eixo incluir e o eixo proteger. Isso é o que vamos apresentar ao mundo durante a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que começa nesta semana no Rio de Janeiro”, concluiu.
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Edição: Graça Adjuto
Fonte: Agência Brasil
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