Brasília – A votação do projeto de lei que cria o novo Plano Nacional
de Educação (PNE), prevista para ontem (29), foi adiada para hoje (30).
O início oficial da reunião atrasou cerca de uma hora por falta de
quórum e o relator da proposta, deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), passou o
restante do tempo lendo parte do seu voto complementar, construído após
a apresentação de várias emendas ao relatório final da matéria.
O ponto mais polêmico ainda é a meta de investimento em educação. O
relatório prevê que, no prazo de dez anos, se amplie o financiamento na
área para 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) – hoje investe-se 5,1% do
PIB em educação. Esse é o limite negociado com o governo. Entretanto,
parte dos parlamentares da comissão especial que analisa o PNE e
entidades da sociedade civil pressionam para que esse índice seja
revisto para 10%.
O presidente da comissão especial, Lelo Coimbra (PMDB-ES), avalia que a
votação só deverá concluída na segunda semana de junho. Amanhã,
continua a leitura do relatório e a votação, na prática, se inicia no
dia 12 de junho, já que, na próxima semana, há um feriado.
“A votação está em curso. Existe uma inquietação que é pró-ativa porque
encontra eco para que o tema [dos 10% do PIB] seja aprofundado, e o
governo também está se comportando dessa forma. Isso é bom”, disse Lelo.
Ao término da sessão, Vanhoni disse que ainda “há conversas” em curso
sobre a meta de financiamento e que “alguma coisa nova pode acontecer
nos próximos dias”, dando a entender que o governo pode aumentar o
limite que tinha estabelecido de um investimento máximo de 7,5%.
Fonte: com informações de Agência Brasil
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