Mulheres participam da 2ª Marcha das Vadias de Belém

Evento percorreu a avenida Presidente Vargas, em Belém.

'Lugar de Mulher é onde ela quiser' foi o tema da manifestação este ano. 

Com o tema “Lugar de mulher é onde ela quiser”, centenas de mulheres ligadas a grupos feministas participaram na manhã deste domingo (27), da 2ª Marcha das Vadias de Belém. A caminhada, que começou a partir das 9h, com saída da escadinha do Cais do Porto, na Estação das Docas e seguiu até o Theatro da Paz, na avenida Presidente Vargas.

Marcha das Vadias reuniu 700 pessoas em Belém (Foto: Evandro Santos/ G1 PA)

Cerca de 700 pessoas participaram da passeada pelas ruas de Belém. Estudantes, professores e ativistas políticos engrossaram a manifestação na capital paraense. No cortejo, os manifestantes exibiram faixas e cartazes contra o machismo e a violência contra a mulher.

"O machismo vai acabar", gritava um grupo de pessoas. Com palavras de ordem, pronunciamentos espontâneos e muita batucada, o cortejo das "vadias" chamou a atenção de quem estava na Praça da República na manhã deste domingo.

Os manifestantes ousaram no visual. Exuberantes, algumas mulheres foram para a avenida com trajes minúsculos e com o corpo pintado. O manifesto foi pacífico e deixou o trânsito lento no entorno da praça.

Mulheres protestaram contra o machismo (Foto: Evandro Santos/ G1 PA)

A Companhia de Trânsito de Belém escalou agentes para organizar o tráfego na área. A Polícia Militar também acompanhou o ato de perto. A marcha teve o apoio da cantora Iva Rothe, que fotografou ao lado das manifestantes.

O evento realizado em Belém segue a agenda nacional de atividades sobre o tema, que acontece também em várias cidades brasileiras. Tradicionalmente na Marcha as mulheres usam roupas provocantes, como saias curtas, blusas transparentes e até lingerie, como forma de potesto.

A organização do evento está planejando a realização de outra Marcha para o segundo semestre.

Marcha das Vadias

A Marcha das Vadias iniciou em 2011 no Canadá e vários países aderiram ao movimento. O evento é um protesto contra o pensamento machista de que mulheres vítimas de estupro também são culpadas, por causa das roupas "provocantes" que usavam.

Fonte: Portal G1