Autora de um projeto de lei indicativo para que o executivo faça a
adaptação à lei, aceitando a aposentadoria por 25 e 30 anos,
respectivamente, para professores, mulheres e homens, que exerceram
funções de direção e vice-direção nas escolas públicas do Estado, a
deputada estadual Bernadete ten Caten (PT-PA), no final da manhã da
última terça-feira, arguiu o presidente do Igeprev, Júlio César dos
Mendes Lopes, que visitou a Assembleia Legislativa do Estado.
Bernadete citou a Lei 11.301/2006, que prevê aposentadoria especial
para professores, mas aqueles que se dedicaram a outras funções no
magistério, como direção de escola, a Seduc não estaria aceitando a
aposentadoria. Assim, ela questionou Júlio César sobre o posiconamentodo
Igeprev quanto a esse assunto.
Outra questão frisada pela deputada se relaciona à gratificação
para professores que fazem educação especial. Segundo ela, mesmo estando
prevista em Lei, o Estado só paga gratificação aos professores que
recorrem à Justiça, quando o assunto é "gratificação de ensino especial"
e, em alguns casos, quando eles ganham o benefício, na hora da
aposentadoria, essa gratificação não está sendo incorporada aos seus
proventos. Deste modo, a parlamentar também questionou Júlio César sobre
qual é o posicionamento do Igeprev em relação ao pagamento da
gratificação e consequente incorporação na aposentadoria desses
professores.
Esses questionamentos foram feitos, segundo Bernadete, porque essa é
uma luta sua de muito tempo. Ela apresentou um projeto de lei
indicativo, esteve com a ex-governadora Ana Júlia Carepa, intermediou
negociações com a categoria, através do Sintepp junto ao governo
Estadual, inclusive por ocasião da elaboração do Projeto de Lei do novo
Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos trabalhadores da
educação no Pará, contudo, admite que ainda ocorrem distorções que fazem
os profissionais da educação pública se sentirem injustiçados e
desestimulados.
Em função desse luta, é que Bernadete afirma ter esperanças de que o
governo do Estado, através do Igeprev, sob a presidência de Júlio
César, possa tomar medidas que não ferem a lei e, desta forma,
recompensar os profissionais de magistério de maneira justa e correta.
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