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Bernadete ten Caten
A crise que se instala no comércio de Marabá neste início de ano está sendo a motivação para que empresários e políticos se mobilizem para cobrar do governo federal e da Vale a instalação da Alpa (Aços Laminados do Pará) neste município e da hidrovia Araguaia Tocantins. As estratégias para a primeira batalha do ano serão definidas durante um ato “Pró Alpa”, que será realizado amanhã, sexta-feira, a partir de 19h30, no Plenário da Câmara Municipal de Marabá.
O presidente da Câmara, Nagib Mutran Neto (PMDB), um dos primeiros a alertar sobre a iminência da paralisação das obras da Alpa, adverte que é preciso a união de todos os setores: político, empresarial e da comunidade para que a pressão sobre o governo federal e à Vale possa ter o efeito esperado. “Esse é um momento crucial para que possamos conseguir a instalação da Alpa, do polo metal-mecânico e a hidrovia através da derrocagem do Rio Tocantins.
Segundo Nagib, quando fez revelações bombásticas ao CORREIO DO TOCANTINS, no ano passado, muita gente achava que ele estava em busca de promoção pessoal, mas agora reconhecem que ele estava certo. “Agora estão vendo que a Alpa e Marabá estão paradas. Por causa do alarde que foi feito sobre empregos, no início, a cidade recebeu um fluxo migratório grande, como se fosse outra Eldorado”, disse.
Além dos vereadores, vão participar do ato na Câmara os deputados Asdrubal Bentes (federal), João Salame e Bernadete ten Caten, além de outros parlamentares convidados. Entre as sugestões que serão apresentadas no ato, Nagib antecipa que uma comissão poderá ser formada para ir a Brasília para uma audiência com a presidenta da República, Dilma Rousseff, a ser agendada por deputados federais da bancada paraense na Câmara dos deputados, além de uma conversa com presidente da Vale, Murilo Ferreira. “Precisamos unir a bancada do Pará e cobrar mais ação do governo do Estado, que precisa se engajar de vez nessa luta”.
Nagib disse que é preciso elaborar um cronograma de ações a serem deslanchadas para garantir a instalação da Alpa. “Isso tudo precisa ser feito, para que a gente não tenha que tomar uma medida radical. O melhor caminho ainda é o diálogo”, pondera Mutran, que ainda cita a conseguir a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta campanha, ainda que indiretamente, em função de seu estado de saúde.
O presidente do Sindicato do Comércio de Marabá, Paulo Lopes, informou que os empresários estão se mobilizando para esta ação coletiva e avalia que as ações que ficarem definidas nesta reunião precisarão ser realizadas com urgência. “Mas também sou contrário a uma radicalização neste momento”, sustentou.
O presidente da ACIM (Associação Comercial e Industrial de Marabá), Ítalo Ipojucan, reconhece que o recuo do governo federal no investimento na derrocagem do canal do Lourenção e no remanejamento de trecho da Transamazônica foram a gota d’água para que todo o cronograma da Alpa fosse afetado. “Não tenho dúvida que a vontade política foi determinante para que a decisão do empreendimento optasse por Marabá. Infelizmente, atribuo também à vontade política o fato de o projeto estar nesse estágio de letargia”.
Para Ítalo, radicalizar definitivamente não é alternativa. A solução, por mais que pareça complexa, é simples. Basta que os agentes políticos entendam que devem resolver. Uma simples reunião em que sentem os governos estadual, federal e a Vale certamente apontará soluções. “A movimentação da comunidade deve buscar esse caminho, o de fazer a classe política atuar em defesa do estado e seu desenvolvimento”, encerra Ipojucan.
Na rede de relacionamento Facebook, um grupo de mais de 2 mil pessoas se junta em um grupo chamado de “A Alpa é Nossa”, provocando comentários de apoio e unidos pessoas em prol dessa bandeira de luta.
O presidente da Câmara, Nagib Mutran Neto (PMDB), um dos primeiros a alertar sobre a iminência da paralisação das obras da Alpa, adverte que é preciso a união de todos os setores: político, empresarial e da comunidade para que a pressão sobre o governo federal e à Vale possa ter o efeito esperado. “Esse é um momento crucial para que possamos conseguir a instalação da Alpa, do polo metal-mecânico e a hidrovia através da derrocagem do Rio Tocantins.
Segundo Nagib, quando fez revelações bombásticas ao CORREIO DO TOCANTINS, no ano passado, muita gente achava que ele estava em busca de promoção pessoal, mas agora reconhecem que ele estava certo. “Agora estão vendo que a Alpa e Marabá estão paradas. Por causa do alarde que foi feito sobre empregos, no início, a cidade recebeu um fluxo migratório grande, como se fosse outra Eldorado”, disse.
Além dos vereadores, vão participar do ato na Câmara os deputados Asdrubal Bentes (federal), João Salame e Bernadete ten Caten, além de outros parlamentares convidados. Entre as sugestões que serão apresentadas no ato, Nagib antecipa que uma comissão poderá ser formada para ir a Brasília para uma audiência com a presidenta da República, Dilma Rousseff, a ser agendada por deputados federais da bancada paraense na Câmara dos deputados, além de uma conversa com presidente da Vale, Murilo Ferreira. “Precisamos unir a bancada do Pará e cobrar mais ação do governo do Estado, que precisa se engajar de vez nessa luta”.
Nagib disse que é preciso elaborar um cronograma de ações a serem deslanchadas para garantir a instalação da Alpa. “Isso tudo precisa ser feito, para que a gente não tenha que tomar uma medida radical. O melhor caminho ainda é o diálogo”, pondera Mutran, que ainda cita a conseguir a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta campanha, ainda que indiretamente, em função de seu estado de saúde.
O presidente do Sindicato do Comércio de Marabá, Paulo Lopes, informou que os empresários estão se mobilizando para esta ação coletiva e avalia que as ações que ficarem definidas nesta reunião precisarão ser realizadas com urgência. “Mas também sou contrário a uma radicalização neste momento”, sustentou.
O presidente da ACIM (Associação Comercial e Industrial de Marabá), Ítalo Ipojucan, reconhece que o recuo do governo federal no investimento na derrocagem do canal do Lourenção e no remanejamento de trecho da Transamazônica foram a gota d’água para que todo o cronograma da Alpa fosse afetado. “Não tenho dúvida que a vontade política foi determinante para que a decisão do empreendimento optasse por Marabá. Infelizmente, atribuo também à vontade política o fato de o projeto estar nesse estágio de letargia”.
Para Ítalo, radicalizar definitivamente não é alternativa. A solução, por mais que pareça complexa, é simples. Basta que os agentes políticos entendam que devem resolver. Uma simples reunião em que sentem os governos estadual, federal e a Vale certamente apontará soluções. “A movimentação da comunidade deve buscar esse caminho, o de fazer a classe política atuar em defesa do estado e seu desenvolvimento”, encerra Ipojucan.
Na rede de relacionamento Facebook, um grupo de mais de 2 mil pessoas se junta em um grupo chamado de “A Alpa é Nossa”, provocando comentários de apoio e unidos pessoas em prol dessa bandeira de luta.
Por Ulisses Pompeu
Fonte: Correio do Tocantins
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