A revista norte-americana The New Yorker publicou em seu site a prévia de uma reportagem com o perfil da presidente Dilma Rousseff, na qual elogia o crescimento econômico do Brasil, a liberdade de imprensa e chama o País de "caoticamente democrático". A íntegra da matéria irá circular na edição de 5 de dezembro.
Com o título, "A ungida" (The anointed), o artigo discorre sobre o passado de Dilma Rousseff durante a ditadura militar, em que atuou na luta armada e que posteriormente foi torturada na prisão, e a forma como lida atualmente com a situação econômica do mundo.
O jornalista Nicolas Lemann afirma que o Brasil, até recentemente, já foi um dos países " menos educados e dos mais economicamente desequilibrados do mundo. Agora, sua economia cresce muito mais rápido que a dos EUA. O País tem um orçamento equilibrado, baixa dívida nacional, emprego quase pleno e baixa inflação. É, caoticamente, democrático e tem uma imprensa livre".
Apesar do panorama positivo, Lemann faz ressalvas apontando as dificuldades do Brasil. "O governo central é mais intrusivo e poderoso que nos EUA. Também é bem mais corrupto. A criminalidade é alta, as escolas são fracas, as estradas são ruins e portos mal funciona".
Dentro deste novo cenário, o repórter menciona a contribuição do ex-presidente de Luis Inácio Lula da Silva e da atual presidente, ambos com passados de militância política, para o crescimento econômico do País. O texto elogia o programa do governo "Brasil Sem Miséria" para retirar milhares de pessoas da linha da pobreza e apontou a propriedade da presidente quando ela critica a forma como os EUA lidam com a crise econômica mundial. Sobre a corrupção no governo, a reportagem afirma que "mesmo com os numerosos escândalos que têm assolado a administração de Dilma, ninguém acredita que ela seja corrupta".
Fonte: Portal UOL
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