Dados oficiais do Instituto de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental do Pará (Idesp) mostram que o primeiro impacto da redivisão territorial será a redução drástica do contingente populacional do Novo Pará em 35%, um total de 2,6 milhões de pessoas a menos, embora o estado remanescente continue com 70% dos empregos formais, 66% da arrecadação do ICMS, 88% da estrutura do governo do Estado, a arrecadação decorrente de 66% do atual consumo de energia, 69% da produção avícola, 60% das escolas de ensino fundamental e médio, 58% dos centros e postos de saúde, 54% dos hospitais, 55% da produção de madeira e 90% da produção do dendê do País, a matéria-prima do Biodiesel.
No que se refere à educação, além de concentrar a maioria das matrículas no fundamental (63%) e no ensino médio (65%), o Novo Pará ficará com 63% dos docentes do ensino fundamental e 70% dos docentes do Médio. A média será de 28 alunos por professor no fundamental e de 26 no médio, dentro da faixa recomendada pela Unesco, entre 20 e 30 alunos por professor.
Na saúde, o Novo Pará terá a menor Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) dentre os três estados: 19 óbitos por mil nascidos vivos, contra 22 em Carajás e 20 no Tapajós.
Quanto ao mercado de trabalho formal, o Novo Pará terá 667 mil postos de trabalho, contra 185 mil de Carajás e 98 mil do Tapajós. Com a divisão, o número de estabelecimentos com vínculo empregatício será de 29,5 mil no Pará; 13 mil em Carajás e 6,9 mil no Tapajós.
Quanto aos indicadores econômicos, o Novo Pará concentrará 56% (R$ 32.527 milhões) do PIB, Carajás ficará com 33% (R$ 19.582 milhões) e Tapajós 11% (R$ 6.408 milhões). Segundo o Idesp, o valor adicionado dos serviços é preponderante no Pará (71%) e Tapajós (59%) e a indústria no estado do Carajás (59%).
Fonte:estadodocarajas.com.br
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