programa terá R$ 9,4 bi para oferecer atenção integral à saúde das mães e dos bebês até 2014
O governo federal lançou no começo do ano, a Rede Cegonha, um conjunto de medidas para garantir a todas as brasileiras pelo Sistema Único de Saúde (SUS) atendimento adequado, seguro e humanizado desde o planejamento familiar e confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, até a atenção integral à saúde do bebê nos dois primeiros anos de vida.
As medidas previstas na Rede Cegonha, coordenadas pelo Ministério da Saúde e executadas pelos estados e municípios abrangem a assistência obstétrica com foco na gravidez, no parto e pós-parto como também a assistência infantil. A Rede Cegonha terá atuação integrada com as demais iniciativas para a saúde da mulher no SUS, com foco nas cerca de 61 milhões de brasileiras em idade fértil.
Segundo o líder do governo, Cândido Vaccarezza, a Rede Cegonha conta com quase R$ 9,4 bilhões do orçamento para investimentos até 2014. “O esforço do governo é dar continuidade e ampliar o acesso à saúde em um sistema de alta qualidade”, afirmou.
Estimativas apontam que o Brasil tem cerca de três milhões de gestantes; mais de dois milhões são assistidas exclusivamente pelo SUS. Segundo Vaccarezza, a meta do governo é levar as ações inseridas na Rede Cegonha a todo o país.
“Inicialmente, o cronograma de implantação da rede priorizará as regiões da Amazônia Legal e Nordeste que têm os mais altos índices de mortalidade materna e infantil e também as regiões metropolitanas, onde se encontra a maior concentração de gestantes, porém, qualquer município pode aderir à Rede”, detalhou o líder.
Desde a descoberta da gravidez até o parto, as gestantes terão acompanhamento da Rede Cegonha, tomando um posto de saúde como referência e saberão, com antecedência, onde darão a luz. Nos postos de saúde, será introduzido o teste rápido de gravidez.
Confirmado o resultado positivo, será garantido um mínimo de seis consultas durante o pré-natal, além de uma série de exames clínicos e laboratoriais. A introdução do teste rápido, inclusive para detectar HIV e sífilis, também será novidade para reforçar o diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento.
As grávidas receberão auxílio para se deslocarem até os postos de saúde para realizar o pré-natal e à maternidade na hora do parto, com vale-transporte e vale-táxi.
Atenção Hospitalar
Entre as novas estruturas estarão as Casas da Gestante e do Bebê, que dará acolhimento e assistência às gestantes de risco; e os Centros de Parto Normal, que funcionarão em conjunto com a maternidade para humanizar o nascimento.
A rede hospitalar obstétrica de alto risco também será fortalecida, com ampliação progressiva da quantidade de leitos na rede SUS, de acordo com as necessidades apresentadas pelos municípios.
Bebês
Nos primeiros dois anos de vida da criança, a Rede Cegonha compreenderá a atenção integral à saúde da criança, desde a promoção do aleitamento materno até a oferta de atendimento médico especializado para eventuais necessidades de cada criança.
Guia reúne as técnicas mais recentes de atenção ao recém-nascido
Um guia com o que há de mais atual na literatura científica sobre atenção à saúde do recém-nascido foi lançado este mês pelo Ministério da Saúde. O livro é um dos produtos da estratégia da Rede Cegonha. A publicação “Atenção à Saúde do Recém-Nascido”, traz orientações aos profissionais de como oferecer atenção qualificada, segura e humanizada ao recém-nascido.
O guia para os profissionais de saúde foi enviado para hospitais e maternidades do País, instituições de ensino, secretarias estaduais e municipais de saúde, conselhos de medicina e enfermagem e associações de saúde, entre outros.
Assessoria de Impernsa / Liderança do Governo na Câmara
Com informações: Ministério da Saúde e “Em Questão do Dia” – Secom / Presidência da República
Com informações: Ministério da Saúde e “Em Questão do Dia” – Secom / Presidência da República
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