A deputada Bernadete ten Caten,
do Partido dos Trabalhadores, usou o horário de lideranças da sessão ordinária
desta terça-feira na Assembleia Legislativa para denunciar a insegurança que
assusta as populações da região sudeste do Pará, especialmente nos municípios
de Marabá e Goianésia do Pará.
Em Marabá, segundo a parlamentar,
na última sexta-feira, ocorreu o registro de cinco assassinatos em apenas cinco
horas e trata-se de crime de pistolagem. Inicialmente, dois homens em uma
motocicleta, mataram a tiros um sargento da Polícia Militar. Depois, outros
quatro jovens foram executados com requintes de perversidade e com as mesmas
características, disse a deputada.
Bernadete lembrou que pesquisa
recente divulgada pela imprensa mostrou que Marabá está entre as quatro cidades
mais violentas em crimes contra a vida de jovens e o que ele chamou de chacina,
ocorrida na sexta-feira, com essas cinco execuções, comprova o que a pesquisa
constatou.
Segundo a parlamentar, é
necessário que as autoridades do setor de segurança pública, apurem com rigor
essa série de crimes e que uma resposta seja dada o quanto antes para
sociedade. Inclusive, Bernadete entrou com uma moção nesse sentido, esta manhã,
junto à Secretaria Especial de Estado de Segurança Pública, para que uma equipe
da Divisão de Homicídios possa atuar nas investigações em Marabá.
Ainda conforme Bernadete do PT,
em Goianésia do Pará, continuam ocorrendo crimes em razão de questões
fundiárias. Pessoas continuam sendo ameaçadas. Recentemente, denunciou ela, um
trabalhador rural conhecido por “Careca” foi baleado por pistoleiros e o caso
até o momento não foi apurado pela polícia. A vítima sobreviveu mas teme por
sua vida, assim como de seus familiares. Por outro lado, pistoleiros mataram o
trabalhador rural chamado Miguel, que também estava envolvido na luta por
reforma agrária naquele município, mas o caso também não teve até o momento
qualquer resposta das autoridades quanto a identificação dos envolvidos.
Para a deputada, este estado de
coisa precisa mudar naquela região e ela afirma que “esta casa não pode se
calar. Nosso mandato vai exigir com firmeza que as famílias enlutadas possam
receber uma resposta do Estado e deste parlamento”, acentuou.
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