Rio de Janeiro – O Encontro da Juventude e Educação para a
Sustentabilidade foi aberto ontem (13), na capital fluminense, e deve
reunir cerca de 500 representantes de entidades do setor que irão
discutir, até sábado (16), políticas de educação voltadas para a
sustentabilidade.
Segundo a secretária adjunta da Secretaria Nacional da Juventude e
presidente do Conselho Nacional de Juventude, Ângela Guimarães, o
objetivo do evento é propor uma discussão sobre o lugar da educação e da
juventude, em um novo modelo de desenvolvimento que está sendo pensado
para o país e para o mundo nas próximas décadas.
“O Brasil está realizando a conferência Rio+20, e o tema da
sustentabilidade está no centro do debate. Não podemos desconsiderar que
essa questão deve estar voltada a uma educação que ajude a sociedade a
construir esse novo modelo de desenvolvimento sustentável”, disse.
Para Ângela Guimarães, as demandas da juventude têm como foco a
educação, mas não se resumem apenas a esse tema. Existem ainda outras
reivindicações, como trabalho decente, mobilidade urbana, moradia,
dentre outras.
“Não dá para tratar a juventude como as próximas ou futuras gerações.
Nós estamos vivendo a maior geração de jovens na história do Brasil, que
tem uma significativa presença política, demográfica, econômica e
social”, ressaltou.
A secretária defende que o Estado deve atuar no núcleo das políticas de
desenvolvimento, garantindo os direitos da juventude, o acesso às
oportunidades, à educação pública de qualidade, à cultura, à mídia e às
novas tecnologias. “Além disso, é preciso que sejam gerados empregos
decentes, respeitando as leis trabalhistas. Esta é uma plataforma
múltipla, que acaba unificando os jovens no âmbito mundial, porque são
demandas de cunho global”, disse.
Edição: Aécio Amado
Fonte: Agência Brasil
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