Rio de Janeiro – O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, Fernando Pimentel, disse hoje (10) que o maior desafio do país
é atualizar a indústria e trazê-la para o século 21. “Temos uma
indústria sólida, poderosa e muito enraizada, cujo desempenho no século
passado foi fundamental para colocar o Brasil na posição que tem hoje.
Mas essa indústria precisa fazer um grande esforço para se tornar uma
indústria contemporânea e isso não é tarefa fácil.”
Segundo o ministro, a indústria tem que incorporar a inovação
tecnológica e se tornar mais ágil. O governo também pode contribuir
diminuindo a tributação, tornando mais flexíveis os mecanismos de
financiamento, criando programas de apoio à qualificação de mão de obra.
“E tudo isso está em marcha neste momento e estou confiante de que nos
próximos anos iremos colocar nossa indústria na posição que ela precisa
estar, entre as indústrias de ponta no mundo”, disse o ministro ao
participar na manhã de hoje do Seminário Internacional Políticas
Industriais do Século 21: um Diálogo entre a América Latina e o Mundo,
na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
no Rio de Janeiro.
Pimentel citou ainda o Plano Brasil Maior como uma das iniciativas
relevantes do Executivo para impulsionar o crescimento sustentável da
indústria brasileira.
Ele adiantou que o governo está acompanhando a queda nas vendas do setor automotivo, mas que isso não é motivo de apreensão.
“As medidas [facilitação de crédito, redução de juros] foram tomadas
agora e demoram um pouco para produzir resultados. A queda do mercado é
sazonal e normalmente o primeiro semestre é mais fraco na venda de
veículos, talvez neste ano esteja mais fraco, porém não acho que vá
provocar grandes mudanças”.
Perguntado sobre os efeitos da alta do dólar no comércio exterior, o ministro respondeu que o câmbio é positivo para os exportadores. Segundo ele, “o dólar está em bom patamar”.
Perguntado sobre os efeitos da alta do dólar no comércio exterior, o ministro respondeu que o câmbio é positivo para os exportadores. Segundo ele, “o dólar está em bom patamar”.
Flávia Villela e Thais Leitão
Repórteres da Agência Brasil
Repórteres da Agência Brasil
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: Agência Brasil
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