A deputada Bernadete ten
Caten foi ouvida na manhã de hoje, por jornalistas, acerca do Projeto de Emenda
Constitucional, que está em discussão e deverá ser votado ainda hoje, em
Brasília, para alterar a lei objetivando o confisco de terras onde forem
flagradas situações análogas ao trabalho escravo.
Bernadete foi autora de
projeto semelhante, discutido por nada menos de duas sessões na Assembleia
Legislativa, no ano passado, e que foi rejeitado pela Comissão de Constituição
e Justiça, sob alegação de que a lei era inconstitucional.
Segundo a deputada, ela dará
novamente entrada com o Projeto de Lei, porém, desta feita, espera contar com o
apoio incondicional da sociedade, especialmente a Ordem dos Advogados do
Brasil, seção Pará, a Comissão Pastoral da Terra e outras instituições da
sociedade civil organizada, para que a lei seja aprovada. Desta feita, haverá
maior fundamentação jurídica, em razão das mudanças nas leis em vigor.
De acordo com a parlamentar,
é importante que a lei seja urgentemente aprovada, para que pessoas que submetem
pessoas pobres e indefesas a trabalhos escravos, possam, de fato, vir a ser
punidas com severidade, e uma dessas severidades, no seu entendimento, é o
confisco das terras, a exemplo do que já acontece com pessoas que utilizam suas
propriedades para cultivo de ervas psicotrópicas. Segundo Bernadete, a lei será
parecida e os efeitos, espera, serão importantes para que a sociedade ponha um
ponto final nessa prática nefasta que ainda se verifica, especialmente no Norte
do Brasil, em pleno século XXI.
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