segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

STJ nega liberdade a acusado de matar Dorothy Stang

Regivaldo Pereira Galvão foi condenado a 30 anos de prisão acusado de ser um dos mandantes do crime. Missionária foi morta em 2005
Regivaldo Pereira Galvão, um dos envolvidos no assassinato da religiosa Dorothy Stang, teve negado seu pedido de liminar para ser posto em liberdade pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O relator do caso, desembargador convocado Adilson Vieira Macabu, considerou não haver elementos que justificassem sua libertação. A religiosa foi assassinada em fevereiro de 2005, no interior do Pará.
Stang era uma destacada ativista dos direitos dos agricultores da região e combatia a ação de grileiros no Estado. Regivaldo Galvão seria um dos responsáveis por encomendar a morte da missionária. Ele foi condenado a 30 anos de reclusão e o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), ao rejeitar a apelação, decretou sua prisão cautelar. O pedido de habeas corpus foi feito para que o réu pudesse permanecer em liberdade até o julgamento do último recurso contra a condenação.
O caso
Há sete anos, a irmã Dorothy foi assassinada em função de seu trabalho junto às famílias assentadas na região e de seu Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Esperança, que procurava aliar a agricultura familiar à convivência com a Floresta Amazônica.
Ela foi morta com seis tiros, aos 73 anos de idade, em uma estrada próxima a Anapu. Ela era americana naturalizada brasileira. O mandante da morte foi o fazendeiro Vitalmiro Moura, conhecido como Bida, que passou por três julgamentos e foi condenado a 30 anos de prisão. Outras cinco pessoas foram acusadas de envolvimento no crime.

Fonte: Portal IG

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