sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Uma nova política de atenção básica às mulheres está sendo posta em prática pelo Ministério da Saúde

Desta vez, reforçando os cuidados preventivos para o câncer de mama. Em razão dos elevados índices da enfermidade em mulheres com idade acima de 40 anos, serão investidos R$ 4,5 milhões, até 2014, na implantação de 50 centros para atendimento em mastologia e ginecologia nas diversas regiões brasileiras. Essa ação terá a presença de Estados e municípios.

Além dos centros especializados, a rede de prevenção e tratamento será completada com o suporte de 32 serviços avançados, instalados em hospitais habilitados para o tratamento oncológico. Em 48 outros hospitais vão ser substituídos os equipamentos necessários à prestação desse tipo de assistência médica, cada vez mais imprescindível para salvar vidas. Tarefa prioritária será a divulgação sobre os seus benefícios.

O câncer de mama, no Brasil, é a enfermidade responsável pelo maior número de óbitos dentre o público feminino, alcançando 12 mil baixas a cada ano. As estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) preveem para o biênio 2010-2011 o surgimento de 500 mil novos casos de tumores cancerígenos por ano. Do total, 49.240 serão de mamas. As maiores taxas se registrarão no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. No Norte e Nordeste, a questão é de educação sanitária.

Como a prevenção ainda é a melhor providência para evitar a expansão da doença, o Inca mantém as instituições dos Estados e municípios encarregadas da execução desse programa sempre atualizadas sobre as ações preventivas, detecção precoce e informação de qualidade para um melhor diagnóstico e tratamento do câncer de mama e de colo de útero.

As Secretarias de Saúde dos Estados e municípios estão sendo orientadas sobre sete novas recomendações para o controle da doença no País. Dentre elas, especialmente, que o início do tratamento ocorra em três meses e que os procedimentos complementares de quimioterapia ou hormonoterapia comecem, no máximo, no prazo de 60 dias. Além do mais, a radioterapia deverá ser feita em 120 dias.

Essas normas editadas pelo Inca se voltam, especificamente, para o tratamento de mulheres que já tenham tumores. Elas são relevantes, diante dos impactos provocados na sobrevida das pacientes. O Instituto orienta sua aplicação por equipes multidisciplinares, em ambiente que respeite a autonomia, a dignidade e a confiabilidade. Quanto maior for a equipe comprometida com a paciente, melhor será o tratamento.

Fonte : opinião/diário do nordeste.

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